quarta-feira, 9 de maio de 2012

Top 7 – Alimentos para Reduzir o Colesterol


Se você tiver níveis altos de colesterol (ou deseja evitá-los), uma das primeiras coisas que você deve examinar é a sua dieta. Você está consumindo alimentos que ajudam a reduzir o colesterol? Ou tem evitado aquelem que aumentam? Se não, nós preparamos uma lista de 7 alimentos que devem estar no seu carrinho de compras e que prometem baixar o seu colesterol, naturalmente.

Amêndoas
As amêndoas são trabalhadoras árduas quando se trata de reduzir seu colesterol. Primeiro, elas são ricas em gorduras insaturadas que ajudam a aumentar o colesterol HDL (saudável) enquanto reduzem LDL (ruim). Segundo, essas gorduras também ajudam a impedir que o colesterol LDL seja oxidado, o que é ótimo, porque o LDL oxidado é mais agressivo para as suas artérias e mais capaz de entupi-las. Inclua amêndoas na sua dieta. Mas tome cuidado com a quantidade: as amêndoas são ricas em calorias, e tudo que você precisa são 10-12 delas por dia.

Azeite de oliva
Este óleo é uma estrela no mundo da nutrição – rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas que reduzem o mau colesterol (LDL) e elevam o bom (HDL). De fato, em um estudo que analisou pessoas com colesterol alto, amostras de sangue apresentaram menor potencial de formar coágulos duas horas após os pacientes do estudo comerem uma refeição com azeite de oliva. Isso porque o azeite é rico em compostos fenólicos, substâncias vegetais que tornam o sangue menos susceptível a coagular. Tudo o que você precisa é de cerca de 2 colheres de sopa por dia para se beneficiar (use-o no lugar de outras gorduras).

Aspargos no vapor
Não há nada de errado com um prato de legumes cozidos na sua dieta, mas preparar no vapor pode ajudar a manter as propriedades medicinais de alguns alimentos, incluindo os aspargos. Outros vegetais que melhoram após um tempo curto no vapor são: beterraba, quiabo, cenoura, berinjela, feijão verde e couve-flor. Pesquisadores acreditam que cozinhar estes vegetais no vapor pode ajudá-los a eliminar ácidos biliares, o que significa que o fígado precisa gastar colesterol LDL para fabricar a bile. Resultado: menos colesterol ruim na sua circulação.

Mingau de aveia
Sua mãe estava certa! Começar o dia com uma tigela de mingau de aveia é uma opção inteligente. De todos os cereais integrais, a aveia é a melhor fonte de fibra solúvel – o tipo de fibra que forma um gel e previne que o colesterol seja absorvido na corrente sanguínea. Tenha como alvo comer de 5 a 10 gramas de fibra solúvel por dia. Se você comer 1 xícara de farinha de aveia cozida no café da manhã, você já tem 5 gramas dessa fibra. Adicione ao mingau uma maçã picada e pronto, você já ganhou mais 3 gramas.

Mirtilos
Você já deve ter ouvido que o mirtilo (blueberry, em inglês) é um superalimento. Qual a razão para tanta fama? Eles ajudam a manter suas artérias limpas, reduzindo os níveis sanguíneos de colesterol LDL. Os investigadores suspeitam que isso ocorre porque as amoras melhoram a função hepática. O resultado final: o colesterol é varrido para fora da circulação muito mais facilmente. Desfrute de mirtilos frescos, congelados ou liofilizados. Eles ainda têm os mesmos benefícios.

Tomates
Coma tomates e seus derivados, ricos em licopeno, todos os dias por algumas semanas e você pode diminuir o seu mau colesterol LDL em quase 10%, de acordo com um estudo recente. Pesquisadores acreditam que o licopeno dos tomates inibe a produção de LDL, enquanto que, ao mesmo tempo, ajuda a quebrar essa gordura. Entretanto, o licopeno é melhor absorvido pelo corpo nos tomates cozidos. Você deve consumir pelo menos 25 miligramas de licopeno por dia para ter esse benefício, o que significa meia xícara de molho de tomate.

Abacates
Eles estão repletos de gorduras monoinsaturadas e amigas do seu coração, que derrubam os triglicérides e o colesterol ruim, enquanto aumentam o colesterol bom. Prepare uma deliciosa guacamole para comer com saladas ou mesmo com pão integral torrado.
Estes alimentos, associados com atividade física regular, repouso adequado, diminuição do consumo de açúcares refinados e gorduras de origem animal, vão ajudá-lo a manter seu colesterol dentro dos limites saudáveis, naturalmente!


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Como deixar de Engordar



Ao longo dos últimos anos, a importância de alcançar o peso ideal tem se tornado muito evidente. Esta preocupação é válida, haja vista a quantidade de doenças relacionadas à obesidade, como diabetes, pressão alta, câncer, colesterol elevado, dores musculares e articulares, apnéia de sono, etc.
Entretando, muitas pessoas bem intencionadas desejam perder gordura, mas não sabem como. Testam várias dietas mas, a longo prazo, descobrem que não conseguem efetivamente manter o peso ideal. Algumas tentam dietas da moda que prometem perda significativa em pouco tempo. Apesar de funcionar inicialmente, essas dietas têm um ponto em comum: data para começar e terminar. Toda a perda realizada durante a dieta vai por água abaixo quando ela termina.
Esse efeito sanfona acontece por um simples motivo: o seu peso atual é fruto do seu estilo de vida atual. Quando você se priva de alimentos por um período (durante a dieta), seu corpo usa a energia armazenada para se manter, resultando em perda de peso. Ao retomar o estilo de vida anterior (término da dieta), seu corpo vai estabilizar novamente no peso anterior.
Portanto, o grande segredo da perda de peso definitiva é uma mudança de hábitos definitiva.

Estabeleça metas realistas
“Eu quero perder peso” é uma meta louvável, mas muito inespecífica. Como você vai perder peso? O que você vai fazer para alcançar esta meta? Procure ser específico, realista e misericordioso. “Vou caminhar 45 minutos, 5 vezes por semana”, por exemplo. Além disso, “vou melhorar meu café-da-manhã e vou diminuir o jantar.” Ou ainda, “não vou mais beber refrigerantes”. No processo de perda de peso, você precisa ser paciente. O peso acumulado ao longo dos anos não vai embora da noite para o dia. Trace metas reais e corra atrás delas. Metas consecutivas que fazem você avançar em passos curtos são a melhor maneira de alcançar um ideal distante. Além disso, uma pequena recompensa (não alimentar, claro) a cada meta alcançada, mantém a força de vontade revigorada.

Evite a reação em cadeia
O controle dos estímulos envolve aprender quais fatores sociais e ambientais abrem o seu apetite, e então mudar ou evitar estes estímulos. Por exemplo, você pode aprender ao longo do tempo que você geralmente come em excesso ao assistir televisão ou quando está com um(a) amigo(a). Você pode então reprogramar as suas atitudes: evitar a televisão ou pelo menos não comer na frente dela, marcar um encontro com alguém em um ambiente não ligado à comida.

Coma devagar
Demora 15 minutos ou mais para o seu cérebro receber a mensagem que você comeu o suficiente. Comer devagar vai ajudá-lo(a) a sentir-se satisfeito(a) com menos quantidade de alimento. Comer frutas e verduras, ricos em fibras e pouco calóricos, promove maior sensação de saciedade.

Dicas para perder peso definitivamente

Faça somente 3 refeições ao dia, sem beliscar nada entre as refeições.
Permita um intervalo de 5 horas entre uma refeição e a outra. Comer de 3 em 3 horas não faz você perder mais peso e, ainda por cima, prejudica seu sistema digestivo.
Pratique exercícios físicos regularmente. Os aeróbicos queimam gorduras. A musculação aumenta a massa muscular e o metabolismo.
Evite alimentos refinados e densos. Prefira alimentos com fibras e pouco calóricos.
Durma cedo.
Evite as tentações.
Beba muita água pura!
Seja paciente!
Confie em Deus.


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Princípios da Boa Nutrição


- Faça três refeições ao dia em horários regulares.
- Aprenda a relaxar antes das refeições.
- Coma devagar, mastigando muito bem e saboreando os alimentos.
- Tome 6 a 8 copos de água por dia, nos intervalos das refeições.
- Evite tomar líquidos durante as refeições. Respeite o intervalo de 30 minutos antes ou 2 horas após, para evitar a distensão do estômago e a diluição das enzimas digestivas.
- Inicie o almoço e o jantar pela salada crua com temperos naturais como limão, alho, cebola e ervas aromáticas.
- Reduza a quantidade de óleo no preparo dos alimentos.
- Substitua as frituras por assados, cozidos e grelhados.
- Prefira alimentos naturais e integrais, evitando os refinados.
- Priorize o consumo de Frutas, Verduras e Legumes.
- Procure variar os alimentos no seu dia a dia, fazendo um prato colorido.
- Use sal com moderação. Evite usar o saleiro à mesa.
- Evite bebidas alcoólicas.
- Evite o café e bebidas que contenham cafeína (refrigerantes, chá mate, chá preto, chá verde, chocolates, etc).
- Pratique Atividade Física regularmente.
- Confie no Poder de Deus.


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terça-feira, 8 de maio de 2012

Dicas para uma boa noite de repouso


Como vai seu sono? Tem acordado com muito bom humor e disposição? Sabia que a alimentação contribui para uma boa noite de repouso? De acordo com o nutricionista Ricardo Vargas, para se ter uma boa noite de sono além de cuidar da alimentação é necessário reavaliar o estilo de vida.

Conheça os alimentos do sono e veja algumas dicas para uma boa noite de descanso:

- A alimentação no período noturno deve ser leve. A última refeição deve ser no horário mais próximo do pôr-do-sol. Não deixe para fazer sua refeição momentos antes de ir dormir. Como o metabolismo desacelera ao longo do dia, a digestão no período noturno se torna lenta.
- Durante a noite ingira alimentos pobres em proteínas, pois enquanto dormimos não temos uma demanda de proteínas para a construção de músculo. Procure também ingerir uma alimentação rica em fibras, pois a serotonina, um hormônio considerado do bem estar, é produzido nas horas antes da meia noite. Uma alimentação rica em alimentos refinados compromete a produção de serotonina em quantidade suficiente.
- A serotonina é produzida através de um aminoácido chamado triptofano. Procure ingerir, principalmente no fim do dia, alimentos como castanha de caju, castanha-do- Pará, avelã, arroz integral e espinafre.
- Desligue a televisão antes do horário de dormir. Os fótons luminosos que são emitidos pela televisão podem destruir uma substância que vai se acumulando desde o horário do pôr- do- sol que é a melatonina. Se a melatonina for destruída, dificilmente você vai sentir o sono necessário para ir para a cama. É preciso que a melatonina esteja em altas concentrações para que você deite, durma e tenha um sono reparador.
- A prática de atividade física durante o dia aumenta as chances de uma boa noite de sono. Durante o exercício você libera hormônios importantes como a endorfina, que além de melhorar o estado do humor, também relaxa a musculatura e contribui para um sono reparador no período noturno.
- Lembre-se do ditado antigo que dizia que nossas avós iam dormir no mesmo horário que as galinhas e acordavam junto com o galo, ou seja, eles dormiam muito cedo e também acordavam cedo.
- Quando você não dorme bem, aumentam os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Você precisa do cortisol e não vive sem ele, mas níveis elevados na corrente sanguínea favorecem uma vida mais estressante e o aparecimento da depressão. O excesso de cortisol também deprime o sistema imunológico e pode favorecer o aparecimento de doenças como câncer, diabetes, obesidade, doenças relacionadas ao sistema cardiorrespiratório entre outras.
- Deus deixou a noite para que os homens descansassem e o sábado como dia de repouso. A ciência já chegou à conclusão de que em todo o sábado o organismo se regenera de toda uma semana de vida e se prepara para uma nova semana.

Rádio Novo Tempo


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10 Hábitos para Combater o Estresse


Hábitos saudáveis podem protegê-lo contra os efeitos nocivos do estresse. Veja aqui uma lista de 10 hábitos saudáveis que você pode desenvolver.

1) Converse com amigos e familiares.
Uma dose diária de amizade é um grande remédio. Ligue ou escreva para seus amigos e familiares para compartilhar seus sentimentos, esperanças e alegrias. Cultive suas amizades.
2) Envolva-se em atividade física diária.
A atividade física regular alivia a tensão física e mental. Adultos fisicamente ativos têm menor risco de depressão e perda da função mental. A atividade física pode ser uma grande fonte de prazer, também. Tente caminhar, nadar ou andar de bicicleta todos os dias.
3) Aceite as coisas que você não pode mudar.
Não diga: “Estou velho demais.” Você ainda pode aprender coisas novas, trabalhar em direção a um objetivo, amar e ajudar os outros. Medite na Oração da Serenidade: “Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras.”
4) Lembre-se de rir.
O riso faz você se sentir bem. Não tenha medo de rir, mesmo quando você está sozinho.
5) Abandone os maus hábitos.
O excesso de álcool, cigarros ou a cafeína pode aumentar o estresse. Se você fuma, decida parar agora.
6) Vá mais devagar.
A vida é uma maratona, e não uma corrida de 100 metros rasos. Planeje com antecedência e tempo suficiente para conseguir fazer as coisas mais importantes no seu devido tempo.
7) Durma o suficiente.
Tente dormir de sete a oito horas a cada noite. A atividade física também pode melhorar a qualidade do sono.
8) Organize-se.
Use “listas de coisas a fazer” para ajudá-lo a concentrar em suas tarefas mais importantes. Aborde grandes tarefas um passo de cada vez. Por exemplo, comece a organizar uma parte da sua vida por vez – seu carro, mesa, cozinha, closet, armário ou gaveta.
9) Retribua.
Seja um voluntário nas horas vagas ou retribua um favor a um amigo. Ajudar os outros ajuda a você.
10) Tente não se preocupar.
O mundo não vai acabar se a sua grama não for cortada, ou sua cozinha não for limpa. Você pode precisar fazer essas coisas, mas hoje pode não ser o momento certo.
Confie em Deus. Ele está cuidando de você. “…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino (de Deus) e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” Mateus 6:33,34.

FONTE: American Heart Association (Associação Americana de Cardiologia) – adaptado.


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Proteínas na Alimentação Vegetariana

Existe uma grande preocupação das pessoas que pretendem se tornar vegetarianas sobre a proteína. A principal dúvida é: Quais são as fontes de proteína vegetal?

PAPEL DAS PROTEÍNAS
As proteínas são nutrientes indispensáveis para a saúde do ser humano pois participam da renovação celular, reparo de tecidos, função muscular, síntese hormonal e produção de enzimas.
Entretanto as pessoas costumam superestimar as proteínas em relação à quantidade necessária.

QUANTIDADE NECESSÁRIA
De acordo com a OMS, a quantidade de proteína que o organismo necessita é de 0,8g por kg de peso para os adultos e 1g por kg de peso para as crianças. Por exemplo, um adulto de 70Kg necessita de 56g de proteína diariamente.
A recomendação é que as proteínas forneçam 10 a 12% do valor energético total da dieta. Por exemplo, numa dieta de 2000 kcalorias, apenas 200 deveriam ser fornecidas pelas proteínas.

PIRÂMIDE DOS ALIMENTOS
Uma maneira simplificada de entender essa proporção é representada pela Pirâmide dos Alimentos, onde as proteínas ocupam o terceiro andar, demonstrando que em relação à quantidade, os cereais, frutas e verduras devem ser mais abundantes.

CONSUMO EXCESSIVO DE PROTEÍNAS
Em geral, a preocupação das pessoas gira em torno da carência de proteínas e não nos possíveis efeitos de seu consumo excessivo. Entretanto, normalmente as pessoas consomem quantidades bem maiores do que as recomendadas.
Mas será que grandes quantidades de proteínas na dieta podem trazer prejuízos para a saúde?
Na verdade sim. Mesmo um nutriente tão importante pode tornar-se prejudicial quando ingerido em excesso.

IMPACTO NA SAÚDE
A quantidade excessiva de proteína na dieta, especialmente proteína animal, pode contribuir para diversos problemas de saúde:

- OSTEOPOROSE devido à perda de Cálcio corporal através da urina. Essa perda de cálcio ocorre porque a proteína animal aumenta a acidez do sangue, o que predispõe o organismo a utilizar componentes ósseos para neutralizar essa carga ácida.

- SOBRECARGA RENAL, que pode levar a problemas como cálculos renais e até mesmo insuficiência renal. Durante o metabolismo das proteínas são produzidos alguns resíduos como uréia, creatinina e ácido úrico que são tóxicos ao organismo e precisam ser excretados pela urina. Quanto mais proteína, mais esforço renal. A perda de Cálcio na urina também aumenta o risco de cálculos renais.

- Aumenta os riscos de DOENÇAS CARDIOVASCULARES como aterosclerose, devido à elevação dos níveis de colesterol sanguíneo.

- CÂNCER é outro problema relacionado ao consumo excessivo de proteína animal, devido a presença de altos níveis de hormônios de crescimento que estimulam a multiplicação de células cancerígenas.

- A carne também é DEPRESSORA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO, diminuindo um grupo de glóbulos brancos chamado “natural killers” que tem a função de destruir células estranhas, tais como o câncer.

MITO DA PROTEÍNA
É importante esclarecermos o grande mito da carne e da proteína. A preocupação com a carne e suas proteínas, em lugar de melhorar a saúde contribui para o surgimento de muitas doenças degenerativas como cardiopatias, osteoporose, câncer e problemas renais.

ONDE ENCONTRAR A PROTEÍNA VEGETAL
Mas afinal, onde estão as proteínas de origem vegetal?
Isso é bem mais simples do que muitos imaginam. Na verdade, todos os grãos e sementes são boas fontes de proteína vegetal.

As principais fontes são:

- Leguminosas (Feijões, Soja, Lentilha, Ervilha, Grão-de-bico, Fava, Tremoço)
- Castanhas (do Pará, de Caju, Amêndoas, Avelãs, Amendoim, Nozes, Pistache)
- Sementes (Gergelim, Linhaça, Semente de Girassol, Semente de Abóbora)
- Cereais (Arroz, Aveia, Milho, Trigo, Centeio e derivados)

COMBINAÇÃO
A simples combinação dos Cereais com Feijões ou Castanhas fornece uma proteína completa com todos os aminoácidos essências que são os tijolos que compõem as proteínas.

Exemplo dessas combinações:

Arroz com Feijão
Arroz com Castanhas
Milho com Ervilha
Assado com castanhas
Assado com soja
Leite de castanhas com aveia

VANTAGEM DA PROTEÍNA VEGETAL
As fontes de proteína vegetal não contêm proteínas em excesso, são pobres em gordura, isentas de colesterol e ricas em fibras, aumentando significativamente a longevidade e qualidade de vida.


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Alimentos top para viver mais e melhor


Adotar uma dieta balanceada hoje é investimento 100% seguro na sua saúde. Os lucros garantidos são riscos muito menores de sofrer de doenças sérias e que comprometem a qualidade de vida, como a obesidade, o diabetes, o câncer, a doença de Parkinson e até o Alzheimer.
Envelhecimento cronológico e envelhecimento fisiológico são duas coisas muito diferentes. Para entender o conceito, vale tentar se lembrar de duas pessoas que você conhece e que, apesar de terem mais ou menos a mesma idade, aparentam condições de saúde que sugerem que uma é muito mais velha que a outra. O que explica essa possível contradição é o estilo de vida adotado por ambas e, nesse pacote, a alimentação tem papel preponderante. Afinal, inúmeras pesquisas já comprovaram que ela influencia de maneira certeira em quanto e como vamos viver.
“Além da relação com as doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade, há fortes evidências de que uma dieta balanceada ajuda a retardar o processo de envelhecimento como um todo, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a performance mental, garantindo raciocínio e memória mais eficientes”, afirma a professora de nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Jocelem Mastrodi Salgado, autora do livro Alimentos inteligentes e Guia dos funcionais (Ediouro).
Uma dieta balanceada ajuda a retardar o processo de envelhecimento como um todo, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a performance mental
A alimentação correta também se relaciona com riscos menores de catarata, ateriosclerose, artrite, anemia, osteoporose, entre outras doenças. “Alimentar-se bem é, ainda, condição essencial para a manutenção do peso, cuidado que pode repercutir, inclusive, na saúde mental. Isso porque hoje já sabemos que a obesidade pode impactar negativamente as funções cognitivas”, complementa a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da RG Nutri.

As vantagens dos vegetais
Parte dos benefícios citados vem do consumo de fitoquímicos, como os carotenoides e flavonoides, presentes numa dieta rica em frutas e vegetais. “Esses componentes apresentam atividades antioxidantes e anti-inflamatórias”, explica Jocelem.
Os fitoquímicos, além das vitaminas e minerais contidos nas frutas, hortaliças, legumes e cereais integrais, combatem os radicais livres. “Envelhecemos quando a produção de radicais livres excede a capacidade dos nossos processos normais de defesa para controlá-los. E eles são átomos com elétrons não pareados, que atacam outras moléculas saudáveis para ‘roubar’ elétrons delas e, assim, tornarem-se estáveis. Eles obviamente desequilibram o funcionamento do corpo”, explica a nutricionista Natália Pellegrino Paulino, do Grupo de Nutrição Humana Ganep (SP). Esses radicais se relacionam ao surgimento de rugas, manchas na pele, ressecamento, bem como pelas doenças degenerativas como o enfraquecimento do sistema imunológico, doença de Alzheimer, de Parkinson e câncer, entre outros.
As fibras contidas nos vegetais, bem como nos cereais integrais, também agem na prevenção e no controle de doenças intestinais, como constipação e câncer de cólon.
Radicais se relacionam ao surgimento de rugas, manchas na pele, ressecamento, bem como pelas doenças degenerativas e o enfraquecimento do sistema imunológico

Escolher bem é fundamental
Para encher seu prato de saúde, além dos vegetais, é preciso adicionar carboidratos e gorduras bem selecionados à sua dieta. No grupo dos carboidratos, o cuidado mais importante é consumir os integrais, que diminuem os picos de hiperglicemia e hipoglicemia observados em pacientes com intolerância à glicose. Os integrais ainda são ricos em fibras, que diminuem a absorção de gordura pelo organismo, ajudando a prevenir e a controlar os problemas relacionados ao colesterol alto, à obesidade e à hipertensão.
As fibras da aveia também auxiliam na diminuição dos níveis de colesterol e diabetes
As gorduras também são essenciais para manter o organismo funcionando. Porém é fundamental que elas representem, no máximo, 30% do total de calorias ingeridas por dia. “Uma alimentação pobre em gorduras está associada a níveis mais baixos de colesterol e menor incidência de cardiopatias. Mais importante do que observar a quantidade de gordura ingerida, é estar atento à qualidade. A gordura saturada é a grande vilã, e ela está contida em boa parte dos alimentos industrializados Já as gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas tem efeito contrário no corpo, protegendo o coração. É o caso do azeite de oliva extravirgem, das frutas oleaginosas — como nozes e castanhas —, entre outros.

Suplementos podem ajudar
Diversas pesquisas mostram que, com o avanço da idade, a capacidade de absorção de alguns nutrientes, pelo organismo, pode ser prejudicada. “Nesse contexto, a suplementação pode ser uma boa saída, ajudando a repor os nutrientes que não foram bem aproveitados. Ela também ajuda a corrigir deficiências de hábitos não tão saudáveis no dia a dia, repondo o que faltou. Por último, a suplementação adequada pode auxiliar no combate à ação dos radicais livres”, orienta Fernanda Granja.
Além da suplementação em cápsulas, usar alimentos que sofreram adição de nutrientes ou foram fortificados com substâncias antioxidantes também ajuda a manter a saúde tinindo. “Esse é justamente o conceito da nutracêutica e da alimentação funcional”, explica Jocelem. O único cuidado é que os suplementos e os alimentos enriquecidos sejam utilizados sempre sob a orientação de um médico ou nutricionista, mediante um diagnóstico de deficiência. Afinal, existem os riscos de superdosagem, e mesmo o excesso de vitaminas e minerais pode causar intoxicações, entre outras reações adversas.
A suplementação pode ser uma boa saída, ajudando a repor os nutrientes que não foram bem aproveitados.
Tomate
Previne o câncer de próstata e a doença de Alzheimer
Por que consumir: ele é rico em licopeno, antioxidante que ajuda a retardar o envelhecimento e ainda previne o câncer, principalmente o de próstata. “Um estudo recente, da Universidade de Kentucky, nos EUA, também comprovou que o tomate é fonte de ácido ferúlico, composto que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo estresse oxidativo, protegendo contra as doenças de Alzheimer, de Parkinson e contra a demência senil”, diz Jocelem.
Porção ideal: 2 pires (chá) de tomates picados por dia.
Dica: eles devem ser consumidos, de preferência, cozidos. “A disponibilidade de licopeno aumenta quando o tomate é submetido ao calor do fogo”, explica Jocelem.

Nozes
Blinda o sistema imunológico e retarda o envelhecimento
Por que consumir: fonte de vitamina E, um poderoso antioxidante. Ajuda a retardar o envelhecimento, previne doenças cardiovasculares e fortalece o sistema imune. “Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos mostrou que a ingestão de vitamina E também pode ajudar a prevenir o câncer de próstata.
Os cientistas descobriram que os homens com altos níveis de alfa tocoferol no organismo, a forma natural da vitamina E, tinham riscos 53% menores de desenvolver a doença”, explica Natália. As nozes também são ricas em zinco, mineral que ajuda a blindar o sistema imunológico.
Porção ideal: 1/2 xícara (chá) de nozes picadas, todos os dias. Dica: as frutas podem ser misturadas ao iogurte, ao cereal ou à salada ou consumidas sem acompanhamento nos lanches. Só um alerta: da mesma forma que o abacate, são bastante calóricas e exceder na porção diária recomendada pode pesar na balança.

Espinafre
Aumenta o ânimo e reduz doenças cardíacas
Por que consumir: ele é rico em ácido fólico, essencial para prevenir vários tipos de câncer. “Além disso, o nutriente evita a sensação de fraqueza e desânimo, as doenças cardíacas, reduz o risco da doença de Alzheimer, ajuda a controlar a hipertensão, a falta de sono e a irritabilidade”, afirma a nutricionista Natália Paulino. A verdura também é uma excelente fonte de ferro. A carência desse mineral, comum em idosos, causa a anemia e também está relacionada à baixa imunidade e à insônia.
Porção ideal: 3 colheres de sopa por dia.
Dica: para aumentar a absorção de ferro, combine-o a uma fonte de vitamina C. Um copo de suco de laranja, por exemplo, pode ser uma boa pedida para acompanhar a salada, na hora do almoço ou jantar.

Maçã
Diminui o colesterol ruim
Por que consumir: estudo publicado no Journal of Medicine Food mostrou que o consumo diário de duas maçãs, durante 12 semanas, provocou a diminuição de 20% nos níveis de LDL, ou colesterol ruim, no sangue. “Outra pesquisa, publicada na revista Nature, mostrou que 100 g de maçã fresca contém a mesma quantidade de um comprimido de 1.500 mg de vitamina C, um poderoso antioxidante”, comenta Jocelem.
Porção ideal: 1 fruta por dia.
Dica: consuma com a casca para ingerir uma quantidade maior de fibras, que garantem proteção extra ao trato intestinal, ajudando a combater, em especial, os tipos de câncer que acometem o aparelho digestório.

Aveia
Evita a apendicite aguda e câncer de intestino
Por que consumir: rica em fibras, ela ajuda o intestino a funcionar no ritmo, acelerando a eliminação de substâncias tóxicas. Por isso mesmo, acaba protegendo o órgão, afastando o risco de doenças típicas como apendicite aguda e doença de Crohn e até mesmo de diversos tipos de câncer, como o de cólon. Rica em minerais, vitaminas, antioxidantes e fitoquímicos, as fibras da aveia também auxiliam na diminuição dos níveis de colesterol e diabetes, uma vez que participam da absorção tanto das gorduras quanto dos açúcares no intestino.
Porção ideal: 2 colheres (sopa) por dia.
Dica: a ingestão da aveia precisa ser sempre acompanhada de um consumo adequado de água. Afinal, o líquido é que vai dissolver o alimento, permitindo que ele cumpra sua função no intestino.

Azeite de oliva
Reduz o risco de câncer de mama e doenças cardiovasculares
Por que consumir: ele é fonte de gordura monoinsaturada, ou gordura boa, que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Também vem sendo apontado como alimento capaz de reduzir o risco de alguns tipos de câncer, como o colorretal, de mama e de próstata. Tudo isso por conta dos compostos antioxidantes que ele reúne, incluindo boas doses de vitamina E.
Porção ideal: 1 colher (sobremesa) por dia.
Dica: quando aquecido a mais de 180º C, o azeite perde boa parte de suas propriedades nutricionais. Por isso, o ideal é usá-lo em preparações frias, refogados e ensopados, jamais para grelhar ou fritar alimentos.

Alho
Previne câncer de pele, estômago e cólon
Por que consumir: graças à aliina de sua composição, é um poderoso antimicrobiano. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados, acelerando a recuperação do organismo. “Os compostos organossulfurados presentes no alho cru também ajudam a prevenir câncer de estômago, cólon e de pele. Além disso, o alimento é amplamente reconhecido por reforçar a imunidade”, afirma a nutricionista funcional Luciana Harfenist (RJ).
Porção ideal: 1 dente por dia.
Dica: se não é muito fã do sabor forte do alimento, misture-o a outros ingredientes para um molho de salada incrementado. Também vale adicioná-lo ao arroz ou ao feijão depois de prontos, para que o cozimento não altere suas propriedades benéficas.

Frutas roxas e vermelhas
Afasta o risco de catarata e glaucoma
Por que consumir: amora, framboesa, mirtilo e morango contêm ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores. Além disso, essas frutas são fontes de flavonoides, com propriedades anti-inflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas. “Nesse grupo, destaco o mirtilo, que ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma”, afirma Jocelem.
Porção ideal: 2 taças com um mix de frutas vermelhas e roxas ou um copo de suco por dia.
Dica: como nem sempre é possível ter essas frutas fresquinhas à mão, higienize-as logo depois de comprar e congele-as em porções pequenas, o suficiente para fazer um copo de suco, por exemplo.

Abacate
Protege contra o câncer de boca e garganta
Por que consumir: ele é rico em betassitosterol e glutatoína. O primeiro auxilia na redução dos níveis de colesterol e o segundo age como antioxidante. Pode, ainda, oferecer proteção contra o câncer oral e de garganta, entre outros tipos. “Cardiologistas australianos observaram o efeito de alguns alimentos sobre os níveis de colesterol no sangue em 15 mulheres. Entre as que consumiram abacate, esses níveis diminuíram cerca de 8,2%. Os cientistas também demonstraram que a gordura da fruta, monoinsaturada, pode ajudar a aumentar as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma a nutricionista funcional Jocelem Mastrodi Salgado. No Japão, na Universidade de Shizuoka, outras pesquisas comprovaram os poderes do abacate no combate a toxinas que prejudicam o fígado. “Entre 22 frutas, ele se mostrou o mais eficaz para diminuir os danos provocados no órgão por fatores semelhantes aos causados por hepatites virais”, complementa a nutricionista.
Porção ideal: 1 porção, o equivalente a 1 e 1/2 colher de sopa por dia.
Dica: para ficar só com os benefícios da fruta, não ultrapasse a quantidade diária recomendada, para não ter problemas com o peso. Em uma porção, somam-se 70 calorias, o mesmo que em uma maçã inteira.

Fonte: Revista Viva Saúde

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Frutas, um doce remédio



Elas podem garantir energia e bem-estar, além de prevenir doenças. Se você não está incluindo alimentos funcionais na sua dieta porque acha complicado, agora não tem mais desculpa. Com um tipo de fruta por dia, você pode somar bons pontos à sua qualidade de vida. Vai uma maçã?
Que frutas você comeu nos últimos doze dias? Se demorou para lembrar, talvez esteja trocando fatias de mamão ou uma bela maçã por doces ou chocolate. Isto é, está ameaçando o seu peso, o seu equilíbrio nutricional e deixando de lado alguns dos melhores sabores da mesa! Novos estudos reforçam cada vez mais a importância dos alimentos funcionais para uma vida saudável e a boa notícia é que as frutas estão entre os principais objetos de atenção dos pesquisadores. Poderosas, elas são capazes de proteger células contra processos degenerativos e de envelhecimento, prevenir uma lista de doenças, revitalizar sistemas inteiros, devolver energia ao seu corpo. Segundo o PhD Amy Gasper, cientista do Institute of Food Research, na Noruega, e membro da British Nutrition Society, a incidência e a progressão de doenças crônicas são, pelo menos em parte, decorrentes da falta de fitoquímicos, entre eles, os carotenóides e os fl avonóides presentes numa dieta rica em frutas e vegetais. “O efeito protetor é comprovado em estudos epidemiológicos, em células de animais, nos quais esses componentes apresentam atividades antioxidante e antiinfl amatória, e reduzem a proliferação celular”, descreve.
Atualmente, os brasileiros enfrentam o aumento de doenças crônicas degenerativas, devido a um estilo de vida desequilibrado, que envolve maus hábitos alimentares e sedentarismo. “O consumo regular de alimentos funcionais, como as frutas, pode ser uma alternativa para conter o avanço dessas enfermidades”, afirma Jocelem Mastrodi Salgado, pesquisadora e professora titular de Nutrição da Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais. Portanto, somos o que comemos, sim! A alimentação tem um papel fundamental na nossa qualidade de vida — e, claro, na falta dela. Nesse caso, puxe o freio e reveja seus hábitos. Viva Saúde levantou uma lista de 12 frutas para você incluir uma por dia à sua dieta e depois repetir a dose! — uma arquitetura nutricional simples, que fará toda a diferença para a sua saúde e para o seu bem-estar.

ABACATE
Recentemente, pesquisas têm demonstrado que o abacate é rico em beta-sitosterol e glutatoína. O primeiro auxilia na redução dos níveis de colesterol e o segundo age como antioxidante. Pode, ainda, oferecer proteção contra o câncer oral, de garganta e outros tipos da doença. Estudos comprovaram que o abacate também regula os níveis de colesterol no sangue. Cardiologistas australianos observaram o efeito dos alimentos sobre os níveis de colesterol no sangue em 15 mulheres. Na dieta com o abacate, esses níveis diminuíram cerca de 8,2%, comparando com 4,9% na dieta sem a fruta. Cientistas demonstram, também, que sua gordura monoinsaturada pode aumentar as taxas de HDL (o colesterol bom) e diminuir o colesterol total, mas tem pouco efeito sobre o colesterol ruim, a fração LDL. No Japão, na Universidade de Shizuoka, outras pesquisas comprovam os poderes do abacate contra toxinas que prejudicam o fígado. Entre 22 frutas, mostrou-se o mais eficaz para diminuir os danos provocados no órgão por fatores semelhantes aos causados por hepatites virais. Mas atenção: segundo estudiosos, é preciso consumir meio abacate pequeno, de três a quatro vezes por semana, para se obter os benefícios encontrados nas pesquisas.

Saúde no prato
Além das funções nutricionais, os alimentos funcionais produzem efeitos metabólicos e fisiológicos benéficos à saúde. Não são remédios, mas apresentam componentes capazes de prevenir doenças ou reduzir seu risco. A influência deles na saúde tem sido pesquisada em relação às doenças cardiovasculares, câncer, hipertensão, diabetes, doenças inflamatórias, intestinais, certas afecções reumáticas e mal de Alzheimer. O uso de alimentos na prevenção de doenças é uma prática milenar, mas foi só a partir de 1990 que o termo e o conceito de ‘alimento funcional’ se tornaram mais conhecidos do público.

AÇAÍ
O fruto é considerado um alimento de alto valor calórico, com elevado percentual de lipídeos, além de rico em proteínas e minerais. O óleo extraído do açaí é composto de ácidos graxos de boa qualidade, com 60% de monoinsaturados e 13% de polinsaturados, tipos de gordura que ajudam na redução do colesterol LDL. Possui teor de proteínas superior ao do leite (3,5%) e ao do ovo (12,49%). É rico em minerais, como potássio e cálcio e, dentre as vitaminas, pode ser destacada a E (tocoferol), um antioxidante natural que atua na eliminação dos radicais livres.

ACEROLA
Rica em naringenina, hesperidina, monoterpenos, compostos fenólicos encontrados nas frutas cítricas, que, além de conter vitamina C (30 a 50 vezes mais do que a laranja), contam com a ação antioxidante das flavononas. Você pode substituí-la sem perder em nutrientes, por lima, limão e tangerina.

BANANA
Rica em frutooligossacarídeos (FOS), oligossacarídeos não-digeridos pelo organismo, que no intestino são metabolizados pela flora bacteriana. “Sua fermentação ajuda no crescimento de bactérias úteis, como lactobacilos e bifidobactérias, importantes para regular o trânsito intestinal, diminuir o risco de câncer de cólon e favorecer a oposição a bactérias patogênicas (enterobactérias)”, diz a nutricionista de São Paulo, Fernanda Pisciolaro, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). É fonte de potássio, mineral que garante o bom funcionamento dos músculos.

Use alguns truques e ganhe com as variações do dia-a-dia
Os pesquisadores são unânimes em afirmar que para obter os benefícios das frutas é necessário ingeri-las diariamente e na quantidade mínima de uma porção. Por exemplo: duas laranjas, dez morangos, uma acerola, uma a duas maçãs, uma banana. Mas, é claro, não se pode viver apenas de frutas. Elas devem compor ou complementar refeições com opções saudáveis, como fala Jocelem Mastrodi Salgado, professora da Esalq. “Deve-se substituir, o consumo de carne de vaca, embutidos e outros à base de carne vermelha, por soja e derivados (especialmente carne de soja e isolados protéicos de soja) ou peixes, ricos em ômega 3”. Para aproveitar melhor os poderes das frutas, ela recomenda variar as opções para oferecer ao organismo diferentes benefícios. Sempre que possível, consuma a casca, que concentra importantes ativos, como no caso da maçã. Sucos também são bem-vindos, quando ingeridos na hora e, de preferência, sem coar — para preservar as fibras. Se não gosta só da fruta, experimente-as em saladas, polpas batidas com iogurte, gelatina sem sabor com suco ou a massa de um bolo com a polpa da fruta preferida.

DAMASCO
Rico em betacaroteno, com importante função antioxidante, combate os radicais livres. Contém ainda grande teor de potássio, mineral que ajuda a baixar a pressão arterial e evitar o acidente vascular cerebral. Ah, possui zero de gordura!

LARANJA
Conhecida por ser fonte de vitamina C, os poderes dessa fruta foram reforçados por novo estudo publicado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, em 2006, que comparou a influência dos alimentos ricos em vitamina C no envelhecimento da pele. Ficou comprovado que as pessoas que incluíam a laranja na dieta, apresentaram menos rugas do que as que a consumiam em menor quantidade. Outras pesquisas revelaram que a casca de laranja é rica em limonóides, substâncias que podem prevenir e controlar o desenvolvimento de certos tumores ao evitar os danos das substâncias tóxicas nas células do organismo.

MAÇÃ
Um dos seus maiores poderes está na pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. Estudos recentes demonstraram que outros compostos benéficos à saúde — polifenóis e os flavonóides —, presentes na casca e na polpa, protegem as células da ação dos radicais livres, retardando o envelhecimento, e o organismo de uma série de doenças, entre elas, o câncer. Segundo o Journal of Medicine Food, o consumo diário de duas maçãs durante 12 semanas provocou a diminuição dos níveis de LDL oxidado, em média de 20%. Outra pesquisa, realizada pela Universidade de Cornell e publicada na revista Nature, verificou que 100 g de maçã fresca pode ser mais benéfico do que um comprimido de 1.500 mg de vitamina C. Seus antioxidantes naturais seriam mais eficazes do que os encontrados em suplementos dietéticos.

MANGOSTÃO
Também conhecida como mangostin, ou ‘fruta da rainha’, é originária da Ásia, onde é considerada como uma das frutas mais saborosas Frutas do mundo. Cultivada no Brasil desde 1940, não é muito popular em todas as regiões do país. Composto por agentes fenólicos, o mangostão tem ação altamente antioxidante, o que impede a oxidação do colesterol ‘ruim’. Além disso, é riquíssimo em fibras e tem distribuição bastante equilibrada de nutrientes. Segundo Jocelem Salgado, que coordenou um estudo sobre a fruta na Esalq, o mangostão já entra na composição de suplementos dietéticos nos Estados Unidos.

Desde a infância
O consumo diário de frutas ou sucos à base delas nos primeiros meses de vida é essencial para prevenir várias doenças até a fase adulta — das provocadas pela falta de vitaminas aos problemas cardiovasculares, diabetes e diverticulite. As cítricas — limão, laranja e tangerina — são ricas em vitamina C, pectina e bioflavonóides, que têm papel importante na absorção do ferro, afastando a anemia. Para os bebês, recomenda-se, a partir do segundo mês, oferecer suco de beterraba com laranja, fonte de ferro. Mas não pode faltar na dieta deles uma porção diária de maçã com casca (rica em fibras e bioflavonóides), manga (vitamina A e fibras), banana (potássio), mamão (betacaroteno e vitamina C), morango, amora e uvas roxas (bioflavonóides).

MORANGO
Possui três ativos (ácido elágico, catequina e delphinidin), compostos fenólicos com ação antioxidante. O ácido elágico, outro antioxidante, possui mais de uma atividade anti-cancerígena. “Além disso, essa fruta é bastante rica em fibras solúveis, que auxiliam na redução do colesterol”, reforça a nutricionista Mariana Del Bosco Rodrigues, do Departamento de Nutrição da Abeso. A amora e a framboesa são opções com os mesmos nutrientes.

PAPAIA
Ação: possuem carotenóides (luteína, betacaroteno e zeaxantina), com diversas propriedades anticancerígenas e também fortalecem o sistema imunológico. Protegem a retina contra a radiação solar, reduzindo assim o risco de degeneração macular. Também são ricos em vitamina C e fibras. Se preferir, substitua pela manga.

TOMATE
Uma das frutas mais poderosas. Rica em licopeno, um poderoso antioxidante, a sua absorção pelo organismo é muito maior quando em molhos concentrados do que em tomates frescos. Se não quiser consumi-los em rodelas, acrescente uma xícara de molho ao sugo no almoço e no jantar. O cozimento quebra as paredes celulares resistentes, fazendo com que o licopeno se torne mais acessível, aumentando a sua absorção pelo organismo. Não existe ainda uma dose recomendada de licopeno. O tomate fresco tem entre 3,1 e 7,74 mg de licopeno por 100 g de peso. O processado tem entre 11,21 mg e a lata de concentrado 30,07 mg. Para um molho que garanta os benefícios do licopeno, Jocelem Mastrodi Salgado recomenda cerca de seis tomates inteiros (quanto mais vermelhos, mais licopeno) batidos no liquidificador. Conserve em geladeira.

UVA ROXA
Top entre os superalimentos, é rica em resveratrol, que previne o dano celular, reduz o crescimento tumoral e diminui o risco de câncer de pele. Outro nutriente é a catequina, um composto fenólico que tem papel na proteção cardiovascular, diminuindo a fração do colesterol ruim (LDL) — o mesmo efeito do vinho tinto. Os fenólicos reforçam a cartilagem, reduzem o risco de derrame, bloqueiam a formação de pedras nos rins e ajudam a conter o avanço de doenças degenerativas no cérebro. Já o ácido elágico, presente na fruta, é um fitoquímico com propriedades antioxidantes.

Revista Viva Saúde

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Quero parar de comer carne. O que fazer?


Abolir o consumo de carne da alimentação diária não é uma tarefa simples e exige cuidados para que esta seja uma escolha saudável. Por motivos religiosos, preocupação com os animais, ideologia ou até mesmo para garantir uma alimentação benéfica ao organismo, o vegetarianismo tem sido cada vez mais considerado uma opção viável à dieta alimentar, um novo estilo de vida. Não existem dados precisos sobre o número de adeptos no Brasil, mas segundo pesquisa sobre hábitos alimentares realizada pelo grupo Ipsos 28% das pessoas “têm procurado comer menos carne”.
“O aumento do número de restaurantes especializados, de produtos destinados aos vegetarianos e até de visitantes em nosso site sinalizam que o interesse pelo assunto é crescente”, afirma Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira.
Especialistas consultados, sustentam que a ingestão de carne, desde que moderada, não acarreta problemas para a saúde. Quem decidir riscar o produto do cardápio, porém, deve atentar para a substituição adequada dos nutrientes abundantes na carne vermelha, frango e peixe. “O primeiro passo é buscar a orientação médica para compor um cardápio alimentar que supra todas as necessidades antes preenchidas pelos alimentos de origem animal”, explica Dan Linetzky Waitzberg, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e nutrólogo do Hospital Santa Catarina.
Quem não busca orientação tem mais chances de sofrer as consequências de uma dieta pobre. “Os vegetarianos devem ter maior atenção no que diz respeito à ingestão de vitamina B12, cálcio, zinco e ferro”, lembra a nutricionista Juliana Ruas, do Hospital Sírio-Libanês. “Se a pessoa não tiver a alimentação adequada, pode ter anemia ferropriva (deficiência de ferro), anemia perniciosa (deficiência da B12) e desnutrição protéica, já que não consegue consumir todos os aminoácidos essenciais”, completa a nutricionista Michele Trindade, do Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen).
As recomendações se tornam ainda mais específicas e relevantes em determinadas fases da vida. “Pela própria fisiologia do envelhecimento, os idosos têm uma redução da capacidade de digestão e absorção dos alimentos”, explica Waitzberg. “Então, precisam ser acompanhados bem de perto por geriatras e nutricionistas”.
Soluções - O segredo de cardápios propostos por profissionais gabaritados é que eles trazem combinações de alimentos capazes de facilitar a absorção de alguns nutrientes. Por exemplo, de nada adianta fazer uma lasanha vegetariana e cobri-la com molho branco. Isso porque o cálcio – presente no leite e, portanto, no molho branco – atrapalha a absorção do ferro. O correto seria: “Combinar alimentos que contêm ferro com outros com grande quantidade de vitamina C, que potencializa a absorção”, diz Trindade.
Outra dificuldade está na vitamina B12. Produzida por bactérias, ela está presente principalmente nos alimentos de origem animal – já que os animais se alimentaram delas ou as abrigam no intestino. Normalmente, no caso de vegetarianos estritos, essa vitamina precisa ser suplementada.

Como substituir a carne? Alimentos de origem não animal que fornecem os nutrientes adequados

Os especialistas atentam ainda para um cuidado especial: os novos vegetarianos tendem a comer carboidratos em excesso. Sem as carnes, sobram as batatas-fritas, pizzas, arroz e muito queijo. “Ao contrário do que as pessoas imaginam, se houver um consumo exagerado de queijos e ovos, o vegetariano pode até ganhar peso”, afirma o endocrinologista Luciano Giacaglia, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Winckler lembra que a alimentação para uma pessoa vegetariana pode ser bastante saborosa e variada. “Vegetariano não come só salada e não é difícil encontrar alimentos”, diz. “Para alguns pode ser difícil no começo, mas aos poucos você sente a diferença de uma alimentação saudável”, complementa.

Tipos de vegetarianismo - Variações da dieta que exclui carne

Ovolactovegetarianismo: composta de alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados. As carnes são totalmente excluídas.
Lactovegetarianismo: composta por alimentos de origem vegetal, leite e derivados. Todos os tipos de carne e também ovos são proibidos. A dieta é popular na Índia
Ovovegetarianismo: composta apenas por alimentos de origem vegetal e ovos. Carne e produtos lácteos e derivados são excluídos.
Vegetarianismo estrito: composta exclusivamente de alimentos de origem vegetal. Carnes, ovos, laticínios e todos os demais produtos de origem animal são excluídos


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7 dicas para vencer o sentimento de inferioridade



1. Não tenha expectativas altas demais. Se você alimenta sonhos que estão além de suas possibilidades, é provável que se decepcione e se sinta imprestável quando pressentir o fracasso.
2. Faça suas próprias escolhas. O mundo está cheio de pessoas que tentam controlar a mente e a vida dos outros. Isso é errado e prejudicial. Procure assumir o controle de sua vida.
3. Compare-se com você mesmo. Esqueça as façanhas dos outros. Tente valorizar as suas conquistas, melhorando um pouco a cada dia. Lembre-se que os modelos não são perfeitos.
4. Orgulhe-se de suas pequenas realizações. É comum a pessoa com baixa estima minimizar seus feitos. Aprenda a receber elogios.
5. Elimine as críticas negativas. Se você é muito autocrítico, premie-se com uma trégua; se recebe muitas críticas dos outros, mude o que eventualmente esteja errado ou ignore-as.
6. Aceite a vida do jeito que ela é. Não fique sonhando com irrealidades, lamentando isso ou aquilo. Você pode até não gostar de sua vida, mas deve aceitá-la. Esse é o caminho para transformá-la no que gostaria que fosse.
7. Exerça o direito de crescer. Só não cresce, psicologicamente, quem está morto. Quanto mais maduro você for, menos sentimentos de inferioridade terá.

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Diet, ligth ou zero?


Diet, ligth ou zero?
Esta é uma pergunta quase sempre ouvida todas as vezes que se pede ao garçom um refrigerante, por exemplo. A resposta é dada automaticamente pelo consumidor, que muitas vezes não sabe sequer o que está pedindo. Qual é realmente a diferença entre um produto e outro? É importante saber que não só os refrigerantes são diet, ligth ou zero. A família é grande e inclui desde leite, iogurte, pão, geleias e requeijão, até chocolates em geral, e barrinhas de cereais, por exemplo.
Por vezes, a diferença pode parecer tão insignificante, que tentar entender o que cada um significa e pagar a mais pelo produto pode parecer não valer a pena. Afinal, geralmente esses alimentos são mais caros que os tradicionais.
Segundo a nutricionista Roseli Ueno Ninomiya, especialista em nutrição para adolescentes, a confusão toda é porque as diferenças entre os termos são bem sutis. Muitas pessoas pensam que os produtos assim rotulados são sinônimos, diz. Isso é verdade principalmente no caso dos diets e lights.
Aqui no Brasil, os produtos conhecidos como diet ou light, passaram a ser conceituados e rotulados sob os mesmos parâmetros adotados nos Estados Unidos e na Europa. Para facilitar a identificação por parte do consumidor, os fabricantes devem especificar o perfil do produto na embalagem e destacar a palavra light ou diet ou zero. Para que o consumidor possa se sentir seguro e protegido é preciso verificar os rótulos. Por isso, também, é importante saber as diferenças existentes em cada um. Vamos lá então, decifrar cada um deles.

Diets
São alimentos desenvolvidos para pessoas com alguma necessidade fisiológica específica. Por exemplo, os diabéticos necessitam da isenção do açúcar refinado, os hipertensos precisam da redução ou isenção de sódio no alimento e pessoas com doença celíaca não podem ingerir glúten.
É obrigatório que o rótulo tenha a especificação do ingrediente que foi retirado ou substituído da formulação. A confusão começa quando as pessoas acreditam que, ao usar os produtos diet irão perder peso. Isso é um erro, porque nem sempre ocorre a redução de calorias nos alimentos. É importante destacar que os produtos diet não são sinônimos de remédio, ou seja, que são para uso somente de pessoas com doenças diagnosticadas. Afinal, existem aqueles indivíduos que desejam apenas ter uma boa alimentação.

Light
Os produtos com a denominação light são alimentos desenvolvidos para pessoas que visam a qualidade de vida e manutenção da saúde. Apesar do termo em inglês light significar leve, os produtos não têm necessariamente o objetivo de contribuir para a perda de peso. Não é porque são light que promovem a redução de calorias na fórmula. O produto light deverá ter pelo menos 25% a menos de certo ingrediente em relação à receita original. Pode ser, por exemplo, 25% ou mais na redução de calorias, 25% ou mais na redução da lactose, 25% ou mais de redução de sódio e assim por diante.

Zero
Esses alimentos foram desenvolvidos como opção para os que buscam a isenção de determinado ingrediente. Por exemplo: isenção de açúcar ou de gorduras com consequente redução de calorias ou isenção de um ingrediente em relação à receita original. Os refrigerantes 0% de açúcar podem ser consumidos por diabéticos. Lembrando que o zero pode também ser dietou light.
Segundo a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), os alimentos diet, light e zero não são funcionais, ou seja, não possuem eficácia médica. “São apenas alternativas para que o consumidor elimine calorias, gorduras e açúcares de sua dieta”, ressalta a nutricionista Lígia Hernandes, gerente de Marketing e Produtos da Wow! Nutrition.

Refrigerantes na mira
Todo mundo sabe que tomar refrigerante faz mal para a saúde, pois além de tudo, não possuem um só nutriente. Por isso, a indústria lançou as versões light, diet e zero da bebida para não perder o consumidor. Mas será que isso resolve? Quando em 2009 a Proteste avaliou 24 tipos de refrigerantes, o resultado não foi nada animador. Além de encontrar ingredientes que não constavam do rótulo, os refrigerantes, incluindo osdiet, light e zero possuem muito açúcar e podem comprometer a saúde de crianças e adultos. Além disso, veja o que eles encontraram:
Corantes impróprios para crianças (amarelo crepúsculo, proibido em países europeus por causar hiperatividade e o amarelo tartrazina, que pode causar alergias).
Edulcorantes (adoçantes artificiais). Podem ser ainda piores que o açúcar natural. O ciclamato de sódio e a sacarina, por exemplo, que são retirados do petróleo, possuem sódio suficiente para aumentar a pressão arterial. Além disso, crianças e grávidas só devem ingerir produtos com edulcorantes por orientação médica.
Ácido benzoico – substância que pode aumentar os sintomas de hiperatividade.
Benzeno – substância cancerígena, resultante da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico (vitamina C). A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que não há um limite seguro para a ingestão de benzeno. Na avaliação feita pela Proteste, 7 dos 24 refrigerantes testados possuíam esse ingrediente.
Ácido fosfórico – presente nos refrigerantes de cola, reduz a absorção de cálcio, podendo causar osteoporose.
Sódio – Algumas bebidas ofertavam até 31% desse elemento na composição.

[Fonte: Vida e Saúde – Nov 2011, p.14 a 17]

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O caminho do bem-estar


Dez passos para manter a saúde física e mental

- Se você não se sente bem, busque a causa e, por meios naturais, procure corrigi-la. Se não souber como fazê-lo, ou necessitar de ajuda, recorra a profissionais.
- Permita que seu corpo cure a si mesmo. Para isso, mantenha-o livre de produtos tóxicos e alimente-o corretamente.
- Desfrute do contato com a natureza, respire ar puro no campo, na montanha, na praia. O oxigênio é imprescindível para a vida.
- Use água abundantemente, tanto por fora (banhos, duchas) como por dentro, para manter o organismo perfeitamente hidratado, limpo e melhorar ou eliminar certas doenças.
- Sempre que puder, e com a devida proteção e cuidado, beneficie-se da luz solar, antes das nove horas da manhã e depois das quatro e meia da tarde.
- Faça exercício físico diariamente, de acordo com suas preferências e possibilidades; mas, pelo menos, caminhe!
- Durma aproximadamente oito horas por dia. Além disso, dedique um dia da semana para descansar e regenerar a saúde mental e espiritual. Uma vez por ano desfrute de férias.
- Abstenha-se de todo tipo de droga.
- Recupere a capacidade de admirar e descobrir a vida, características de quando se é criança.
- Fortaleça a paz mental afastando as atitudes negativas que prejudicam a saúde em todas as suas facetas e nutrindo as positivas, que a beneficiam.

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Elimine os agrotóxicos dos alimentos comprados nos mercados!



Enquanto o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%, colocando nosso país em primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Além de a substância impactar o meio ambiente, ela também abala a segurança alimentar e a saúde da população.
Segundo dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos. Os alimentos que mais demandam a substância são a soja (40%), o milho (15%), a cana e o algodão (10%), as frutas cítricas (7%), o trigo (3%) e o arroz (3%).
Cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população conso mem frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável, de acordo com o IBGE. Uma alimentação desequilibrada já é ruim, mas o consumo prolongado de agrotóxicos através da comida é pior ainda, podendo provocar doenças como câncer, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais.
O ideal para a saúde coletiva seria evitar ou reduzir o consumo dos pesticidas nos cultivos, hortas e na alimentação brasileira. O documento da Abrasco defende a proibição de agrotóxicos já banidos em outros países, mas ainda liberados no Brasil, que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente. Enquanto isso não ocorre, os cuidados devem ser tomados por você antes de ingerir os alimentos em casa.

ELIMINANDO A MAIOR PARTE DO RISCO

Deixá-los de molho no vinagre pode ser ótimo para matar micróbios, mas nem sempre funciona quando o assunto é tirar os agrotóxicos das frutas e verduras. A recomendação é sempre preferir os alimentos orgânicos, mas quando não é possível adquiri-los, a lavagem dos produtos antes do consumo é imprescindível.
Se o agrotóxico utilizado for de superfície, limitando-se a parte externa do alimento, lavar bem com água elimina o risco, como é o caso dos morangos e dos tomates. A dificuldade cresce nas situações em que o agrotóxico penetra o alimento e afeta o seu interior. Nesse caso, a fervura pode inativar os efeitos adversos dos pesticidas. Entretanto, há agrotóxicos feitos à base de zinco ou estanho e à base de metais que nem o aquecimento elimina e não tem como reduzir o perigo ao ingerir.
Para acabar com todo risco de saúde causado por este produto química, apenas uma fiscalização mais rígida e a redução do uso dos agrotóxicos nas plantações, medidas que devem ser regulamentada pela Anvisa, como exige o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). A agência reguladora já vem trabalhando para garantir o melhor uso dos agrotóxicos nos cultivos e disponibiliza uma cartilha orientando os trabalhadores sobre a utilização do produto, confira aqui.

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