Espanha faz alerta sobre consumo de atum
De acordo com as recomendações da agência, citadas pelo diário espanhol El País, em causa está o elevado nível de mercúrio que os grandes peixes podem conter, assim como o cádmio dos crustáceos e os nitratos presentes em alguns legumes. Até agora a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição recomendava que as grávidas e as crianças com menos de três anos não consumissem mais do que 100 gramas de espadarte ou de cação uma vez por semana, ou mais de duas porções de atum. Isso porque essas grandes espécies acumulam nos seus tecidos gordos o mercúrio que absorvem através das guelras e na sua forma mais tóxica: o metilmercúrio. O mercúrio é um químico que está presente naturalmente no ambiente, mas também resulta da poluição industrial. Quase todos os peixes contêm metilmercúrio, mas as espécies com vida mais longa e os predadores maiores, como o tubarão ou o espadarte, acumulam maiores quantidades da substância e oferecem maior risco para a saúde dos consumidores habituais – o que é agravado nos casos das grávidas e crianças com menos de três anos.
O período pré-natal é a fase da vida humana mais susceptível à exposição ao metilmercúrio, sendo mais grave quando ocorre no segundo trimestre da gravidez, podendo provocar atrasos no crescimento e danos neurológicos permanentes. Tal fato é explicado pela maior sensibilidade do sistema nervoso em desenvolvimento que apresenta uma barreira hematoencefálica mais permeável devido a uma imaturidade do sistema de transporte e na capacidade de fazer de barreira, facilitando a absorção do metilmercúrio. [...]
“Concluímos não só que não havia margem para relaxamento, como que a maioria das mulheres e das crianças já estão próximas dos limites aceitáveis desse tóxico”, disse ao El País Victorio Teruel, responsável pela área de gestão de riscos químicos da Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. E explicou que agora a recomendação é de que as grávidas e crianças com menos de três anos não comam de todo espadarte, tubarão ou atum e que as crianças dos três aos 12 não ultrapassem os 50 gramas por semana. [...]
(Público)
Nota: Para os que comem peixe, em relação ao atum, talvez o melhor seja seguir a recomendação: na dúvida, não ultrapasse. Note que esses riscos praticamente não existem para aqueles que seguem as recomendações de Levítico 11, que dizem respeito, também, ao não consumo de peixes que não tenham barbatana e escamas.[DB]
O período pré-natal é a fase da vida humana mais susceptível à exposição ao metilmercúrio, sendo mais grave quando ocorre no segundo trimestre da gravidez, podendo provocar atrasos no crescimento e danos neurológicos permanentes. Tal fato é explicado pela maior sensibilidade do sistema nervoso em desenvolvimento que apresenta uma barreira hematoencefálica mais permeável devido a uma imaturidade do sistema de transporte e na capacidade de fazer de barreira, facilitando a absorção do metilmercúrio. [...]
“Concluímos não só que não havia margem para relaxamento, como que a maioria das mulheres e das crianças já estão próximas dos limites aceitáveis desse tóxico”, disse ao El País Victorio Teruel, responsável pela área de gestão de riscos químicos da Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. E explicou que agora a recomendação é de que as grávidas e crianças com menos de três anos não comam de todo espadarte, tubarão ou atum e que as crianças dos três aos 12 não ultrapassem os 50 gramas por semana. [...]
(Público)
Nota: Para os que comem peixe, em relação ao atum, talvez o melhor seja seguir a recomendação: na dúvida, não ultrapasse. Note que esses riscos praticamente não existem para aqueles que seguem as recomendações de Levítico 11, que dizem respeito, também, ao não consumo de peixes que não tenham barbatana e escamas.[DB]
Fonte: Saúde e Familia
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